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O Bispo Dom Guido celebrou a Ordenação Diaconal de quatro operários da Igreja Católica: José, Jackson, Marcílio e João Batista

‘O Kyrios: “Vos agradecemos porque nos tornastes dignos de está aqui e na vossa presença e vos servir.”
“Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega queixavam-se entre eles dos judeus de fala hebraica. Suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimentos. Por isso, os doze apóstolos reuniram todos os discípulos e disseram: Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus a fim de servir às mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom coração, cheios de espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra.”
Escrito em 60 d. C pelo apóstolo Lucas, o trecho bíblico (Atos 6) mostra o momento exato em que os Diáconos surgiram no cristianismo. Passaram-se mais de dois milênios, e na noite desta sexta-feira (08), o Bispo Dom Guido Zendron ordenou mais quatro: Jacson de França, José Batista dos Santos Jr., João Batista e Marcílio Reis dos Santos.
São quatro os jovens de bom coração que sexta-feira (8) receberam do Bispo a missão que no passado foi fundamental para a expansão da fé católica nos primórdios do cristianismo. Ontem como hoje a mesma fé que moveu centenas de pessoas vindas de várias Paróquias da Diocese de Paulo Afonso. “O que estamos celebrando hoje não tem a ver só com os nossos quatro jovens amigos, nem só com a Diocese, mas com a Igreja do mundo inteiro, pois somos uma grande família, as alegrias e as dores de um, são as alegrias e as dores do outro”, iniciou o Bispo.
A preparação até aqui é longa, os sacrifícios também, mas a alegria é de todos. A Ordenação que aconteceu dentro do novenário de Nossa Senhora de Fátima, tem um sentido especial, pois segundo afirmou Dom Guido, um Diácono e depois um Sacerdote não pode viver a vida sem se comparar a Nossa Senhora e sem pedir-lhe intercessão.
“A vocação não é uma decisão nossa. Nós respondemos ao chamado, a iniciativa de Deus. Vocês colocaram justamente que, por causa desse chamado, vocês se tornaram dignos de está na presença de Cristo para servi-lo”, pontuou Dom Guido sobre o lema escolhido pelos Diáconos e continuou:
“Senão seguimos a Cristo, aquela verdade que tenho vai se perder, por isso olho para São Francisco e Madre Tereza Paulinha, quem na história obedeceu, sempre ganhou. Quem procurou seguir além do seu projeto sempre foi agraciado pela graça de Deus. O segundo ponto: servir no amor e na caridade, o diaconato significa servidores da caridade. O grande exemplo é Maria, Ela não procurou as circunstâncias, estas vieram ao seu encontro; em suas respectivas paróquias vocês encontraram muitos problemas e não se trata apenas de rezar, mas a nossa presença significa colocar-nos a disposição para compartilharmos a vida do outro”, orientou o Bispo.
O rito seguiu e finalmente os agradecimentos dos Diáconos:
“Tantas vezes tivemos medo de não correspondermos fielmente o chamado, mas sempre acreditamos na graça que auxilia a natureza, estamos aqui para fazermos à sua vontade, somos dignos para testemunhar a sua presença. Conhecer a Jesus é o maior presente que uma pessoa pode receber”, dizia um trecho dos agradecimentos, estendidos à faculdade, ao semanário Dom Mário Zanetta, aos padres que os acolheram em suas paróquias, ao Bispo e, principalmente ao povo presente.
Foram quase três horas de uma celebração inesquecível, aos pés de Nossa Senhora de Fátima para alegria de toda Igreja.
PASCOM