3 de maio de 2024 19:09

Eleições: Um olho na missa e outro no padre

Redação PA Notícias

Um popular da comunicação avalia que a candidatura à prefeitura de Paulo Afonso é a chance do ex-prefeito Anilton Bastos de tentar sobreviver politicamente.

Se os pré-candidatos a prefeito de Paulo Afonso querem uma oposição unida em torno de um só nome, não pode ter mais de uma candidatura a prefeito. Isso é óbvio! Ou vira uma zorra política.

A eleição de 2024 será municipal, mas o foco dos principais personagens que estarão na campanha do próximo ano, vai além da Câmara Municipal, também, mira a Casa Branca (Prefeitura).

O prefeito Marcondes Francisco não está errado quando evita antecipar o debate da eleição para a PMPA. Quem tem de correr, é a oposição. E não pense que o Conde é um boi morto, ainda tem mais de um ano de gestão para mostrar trabalho. E disputará a eleição na máquina municipal. É bom lembrar.

Quem trabalha ativamente para viabilizar a eleição de prefeitos do seu grupo, para ter o apoio possivelmente a senador em 2026, é o deputado federal Mário Negromonte Júnior, um dos nossos mais ativos políticos. Com maestria tem aliado seu trabalho parlamentar com a montagem de alianças políticas, inclusive tentando viabilizar uma candidatura do PP para a prefeitura de Paulo Afonso em 2024.

Uma candidatura certa é a do ex-vereador Mário Galinho (PSDB), que tem como principal trunfo estar bem cotado no contexto geral, mesmo sem mandato. Por isso mesmo é chamado de “fenômeno”

Quem também sonha com uma candidatura a prefeito é o vereador Marconi Daniel (PV), o mais votado na eleição passada. Espera a mão no ombro do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Única candidata feminina, a vereadora Evinha Oliveira (SD), vai para a disputa destemida e com chance de vitória, reforça seu principal articulador político, o advogado Luiz Neto.

O jogo para a prefeitura de Paulo Afonso tem outros pretendentes, Jean Roubert, Dr. Juliano Medeiros, Anilton Bastos Pereira, Dudé Mota, Nicolson Chaves e outros… mas a disputa com chance não deve sair do cenário atual. Estarão todos com um olho na missa e o outro no padre.

É tolice política se imaginar que a eleição para a PMPA será decidida pelo cunho ideológico do candidato. Vai ser o próximo prefeito aquele que conseguir mais empatia com o eleitor. O voto é no nome e não no partido.

Por Luiz Brito

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