19 de maio de 2024 23:08

Pandemia fechou 85% das empresas de turismo na Bahia. Setor pede socorro

Redação PA Notícias

Fausto Franco (foto), secretário de Turismo da Bahia, quis saber o tamanho do estrago que a pandemia causou no turismo baiano e correu atrás. O pior: 84,6% das empresas fecharam e admitem que precisam de ajuda para sobreviver.

Fausto botou o Observatório do Turismo, da Setur, em campo. Entre 19 de junho e 6 julho, a Pesquisa da Pandemia da Covid-19 no Turismo ouviu empresários e guias turísticos, este últimos, 100% parados, tais e quais o pessoal que trabalha no apoio de eventos.

Desemprego

O total de desempregos provocados pela suspensão de seu funcionamento chegou a 55%

A pesquisa deixa claro que, nos 84,6% de empresas paradas, os donos afirmaram necessitar de crédito no momento atual, para manter suas atividades.

Antes da crise, a maior parte possuía até cinco colaboradores, correspondendo a 58%, e mais que 3/4 do total. Ou seja, 76% possuíam até 10 colaboradores.

Para a grande maioria dos empresários (90%), houve redução do faturamento acima de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. A maior parte, representada por 65,6%, não participou de programas de incentivo dos governos municipal, estadual e federal.

Entre os que participaram de programas, 28% adotaram a redução da jornada de trabalho e de salário, e 22% afirmaram ter sido beneficiados pelo auxilio emergencial.

Expectativas para 2021

A pesquisa mostra também que a maioria acha que a situação voltará a normalidade dentro de uns seis meses, mas para 47,5%, no entanto, a perspectiva é de que a retomada e a normalização só aconteçam no ano de 2021.

— É claro que estamos na dependência dos desdobramentos da crise. Estes números comprovam o quanto o segmento foi impactado pela pandemia e também o quanto estamos atentos. Passada esta fase difícil, vamos trabalhar para promover a retomada com cautela e segurança, para que o turismo na Bahia volte a ser expressivo como sempre foi.

Até agora, as tentativas de forjar um ‘novo normal’ são pífias. Em Porto Seguro, por exemplo, os voos voltaram, mas pinga um ou outro.

Levi Vasconcelos

Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba

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