Para oferecer aos profissionais de saúde informações e orientações sobre a Varíola dos Macacos, também chamada de Monkeypox, a Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde, se reuniram nesta segunda-feira no Auditório Edson Teixeira, com as equipes da Atenção Primaria. Médicos, enfermeiros, representantes da CCIH do HMPA e NAIR, da UPA, Lacen e da Atenção Especializada, estiveram presentes.
Até o momento, não há nenhum caso suspeito ou confirmado em Paulo Afonso, mas a equipe já está montando um plano de contingência, uma vez que a doença já está registrada em alguns municípios baianos e há alto nível de transmissão.
“Hoje nós reunimos os profissionais de saúde para que gente possa discutir, porque é mais uma doença que está chegando e está ao nosso redor. A gente, enquanto Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde, fizemos uma breve reunião com todos esses profissionais para passar como é realmente, como é que ela acontece, como os profissionais devem se comportar em meio a um caso desse, em suspeita de casos também e todo o fluxo, como vai ser direcionado esse paciente caso chegue aqui em Paulo Afonso”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Micheline Moreira.
De acordo com a equipe, a pessoa contaminada pode transmitir a doença enquanto apresentam sintomas, que acontece normalmente entre duas e quatro semanas. Os sintomas registrados são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, fraqueza, gânglios linfáticos inchados e erupção ou lesões cutâneas. A erupção cutânea geralmente começa dentro de um a três dias após o início da febre.
“Nós estamos direcionando o fluxo de atendimento, sinais e sintomas de cada paciente para que a gente possa orientar a população quando e como deve procurar as Unidades Básicas de Saúde que será a porta de entrada para casos suspeitos ou confirmados. Existe um plano de contingência nacional e nós estamos adaptando para o nosso município, para que caso aconteça, nós já estaremos preparados para saber o que fazer, como conduzir e como orientar a sociedade”, diz a médica Patrícia Carvalho.
Ascom/PMPA