Diante da realidade, das últimas semanas, onde os casos de covid-19 em Paulo Afonso têm aumentado em grande escala, a Prefeitura de Paulo Afonso publica um novo decreto nesta quinta-feira (28), com medidas restritivas com validade de 29 de janeiro a 12 de fevereiro, inclusive com toque de recolher a partir das 23h.
As medidas foram discutidas em reunião com o prefeito Luiz de Deus, o vice – prefeito Marcondes Francisco, o secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Nino Rangel e o procurador Igor Montalvão.
As medidas restritivas com validade de 29 de janeiro a 12 de fevereiro foi discutida também em reunião realizada na manhã de quarta-feira (27) no Auditório do Edison Teixeira, com representantes dos diversos segmentos do município. A idéia do debate para que o poder público e segmentos chegassem a pontos comuns foi elogiada pelos presentes.
O encontro contou com a participação do vice-prefeito Marcondes Francisco; o secretário de Saúde, Adonel Júnior; o secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Nino Rangel; o procurador Igor Montalvão e o secretário de Articulação Política, Dernival Oliveira. “Essa discussão da prefeitura com os setores é de grande importância, demonstra o cuidado em nos ouvir para que possamos chegar a um ponto comum, cumprindo as recomendações e contribuindo para evitar a proliferação. Estão de parabéns pela abertura desse canal”, falou o proprietário do supermercado Braga, Wilson Braga.
Foi ressaltada ainda maior rigor na fiscalização, com as equipes da Vigilância Sanitária autuando e aplicando multas ou até mesmo a suspensão do funcionamento do estabelecimento.
Durante a reunião ainda foi exposto que haverá um decreto específico para o período de carnaval, uma vez que o Governo do Estado oficializou documento de que não haverá ponto facultativo nas repartições estaduais nos dias 12, 15 e 16 de fevereiro, considerando o Estado de Calamidade Pública em saúde em todo o território, devido ao coronavírus.
De acordo com o secretário interino de saúde, Adonel Júnior, o objetivo das medidas é a contenção dos casos e a redução da curva de infecção. “Não estamos tomando essas medidas de forma aleatória, são com base em estudos. Vimos um crescente número de casos no município e a ocupação dos leitos de Upa e UTI ficando cada vez mais preocupante. Então, o que precisamos nesse momento é fazer com que as pessoas reduzam a circulação e assim possamos controlar os casos. Cada medida que está sendo tomada vem do comportamento da população como um todo”, diz Adonel.
Fonte: Ascom/PMPA
